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700 iniciativas que estão mudando a política
É com grande prazer que informo que nosso projeto ZUP, Zeladoria Urbana Participativa foi selecionado como uma das iniciativas...

Daniel Luzzi
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8 de jul. de 2016




É com grande prazer que informo que nosso projeto ZUP, Zeladoria Urbana Participativa foi selecionado como uma das iniciativas Latino Americanas que esta mudando a política.
Temos dedicado os últimos três anos das nossas vidas para idealizar, desenvolver e implementar este projeto de software livre que começa a ter vida própria e a ser reconhecido tanto a nível nacional como internacional como uma alternativa para transitar na construção de cidades inteligentes.
O ZUP é um software livre que a Cognita desenvolveu a partir de uma iniciativa do Instituto TIM e o BNDS para a subprefeitura da Sé da prefeitura de São Paulo; posteriormente o sistema foi sendo implantado em outras prefeituras, que também passaram a colaborar para a melhoria continua do software; desta forma ele é hoje o produto de um coletivo de pessoas, governos e empresas que esperamos que continuem contribuindo com a melhoria de uma tecnologia nacional que responde aos anseios dos próprios gestores e da população.
O conceito do qual partimos foi precisamente o desenvolvimento de um sistema que permitisse construir uma visão sistêmica da gestão pública, para, com uma base de dados integrados, melhorar a tomada de decisão dos gestores, enxergando a administração como um todo; e por outro lado, melhorar a comunicação com os munícipes e a própria gestão por meio da automatização de fluxos de informação intra e inter secretarias, integrando os processos e o controle de resolução dos problemas identificados.
A PESQUISA:
O UPDATE busca contribuir para a atualização da democracia latinoamericana através do fortalecimento do campo de inovação política e das práticas políticas emergentes que atuam na região e promovem experimentos disruptivos. Para tal, o Update se configura como um laboratório de compreensão, difusão e promoção da troca entre os atores do campo, em busca de uma América Latina mais democrática, com práticas políticas renovadas e mais participativas, organizações e indivíduos mais atuantes, para a construção de sociedades menos desiguais, mais justas e mais inclusivas.
O projeto foi financiado por Drica Guzzi, Maria Alice Setubal, Gisela Moreau e pelas fundações Avina, Porticus, Arapyau, Instituto PDR e a Open Society Foundation.
FUNDAMENTOS:
O século XXI apresenta novas demandas e possibilidades para a política.
De acordo com Yoshai Benkler, autor de A riqueza das Redes, vivemos uma transição da sociedade industrial para a sociedade interconectada. No campo da política, essa transformação se apresenta na possibilidade de uma democracia mais participativa. Moisés Naim, autor de O fim do poder, afirma que estamos vendo o surgimento de uma onda avassaladora de inovação política no mundo, que se equipara em caráter disruptivo ao que se observa em outros setores econômicos e sociais e que apresenta a possibilidade de recuperar a crença dos cidadãos nas instituições democráticas.
A necessidade dessa reinvenção se apresenta na forma de uma crise de representatividade globalizada, evidenciada a partir da crise financeira de 2008. De lá para cá vimos, como sintomas de uma crise de representatividade, centenas de protestos que vem acontecendo em todo mundo.
Além disso, também podemos observar uma outra crise, institucional, que se manifesta na dificuldade das instituições em dar vazão aos anseios coletivos dos indivíduos. Nesse sentido, os partidos políticos perderam a capacidade de atrair pessoas para dar continuidade a suas construções, e mesmo as ONGs e movimentos sociais, que começaram a suprir essa carência nos últimos 20 anos, têm sentido cada vez mais a mesma dificuldade.
Como pano de fundo das crises institucional e de representatividade, observamos uma questão perigosa: a escassez de referências positivas. Esta dificuldade em encontrar possíveis soluções para os desafios vividos na política do século XXI e a falta de referências afasta os cidadãos da construção de alternativas e prolonga as crises institucional e de representatividade.
Entretanto, ao olharmos com cuidado para o cenário mundial, observamos o surgimento de um campo que aponta para novas possibilidades - o campo das práticas políticas emergentes. Esse campo atua na fronteira dos processos democráticos, expandindo os limites de possibilidades de interação entre o cidadão e o Estado.
Os atores do campo de inovação política estão desenvolvendo experimentos em todo o mundo, de diferentes formas, em diferentes contextos, com diferentes objetivos. Observamos que esses experimentos apontam possibilidades de caminhos para atualizar a política do século XXI. Nesse sentido, compreender com cuidado esse campo possibilita visualizar com maior clareza os caminhos para a superação da crise de representatividade e da crise institucional, assim como a criação de referências para potencializar essa onda avassaladora de transformação na política.
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