dluzziando

Como negociar com mentirosos

A importância do pensamento reflexivo, critico e compreensivo.

Daniel Luzzi

·

26 de jul. de 2016

Estava lendo outro dia um ótimo artigo de Leslie K. John, professora associada da Harvard Business School, que alerta sobre o nível de mentiras que existem hoje nos espaços corporativos e que atitudes tomar para se proteger.

Ela diz que "A MENTIRA NOS RODEIA — e pode ser um impedimento real para a criação de valor nas negociações. A boa notícia é que a implantação de estratégias apoiadas pela ciência podem ser um grande passo para que as negociações cheguem aos melhores resultados, e as partes envolvidas deem o melhor de si".

Eu particularmente ampliaria o conceito e diria que vemos a mentira nas entrevistas de contratação: a entrevistadora pergunta, vc sabe fazer tal coisa? sim, com certeza, sou especialista nisso! um clássico da literatura, hoje todo mundo é especialista; também tenho visto de primeira mão como muitas empresas contratadas para fazer projetos de responsabilidade social corporativa mentem sobre o real impacto dos seus projetos, colocando cartazes do seu projeto e contando os que passam e vem o cartaz como impacto; e por aí vai. 

Mas o problema não acaba aí, a superficialidade da leitura de muitos profissionais, que fiz referencia em outro artigo:

A era da superficialidade ( https://www.linkedin.com/pulse/era-da-superficialidade-internet-making-us-stupid-luzzi?trk=prof-post )

Isso também é um grande problema, as pessoas acreditam em qualquer coisa que leem, como a famosa analogia da águia que vive 70 anos e que aos 40 se renova quebrando o bico, arrancando as suas unhas e as suas penas, besteira universal já que a águia vive entre 20 e 30 anos e não sobreviveria se fizesse o que a analogia mostra. 

Agora se fala muito do pensamento disruptivo mas lamentavelmente o nosso problema é muito mais grave, ja que se não formamos pessoas com pensamento reflexivo, critico e compreensivo não temos como acompanhar a sociedade da informação na qual vivemos, muito menos de criar um produto ou serviço disruptivo.

Formar profissionais para a sociedade da informação, requer dotá-los de capacidades que possibilitem diferenciar a informação valiosa da informação fraudulenta, assim como para decodificar as mensagens publicitárias, ou para interpretar os recortes da realidade que a informação dos meios massivos de comunicação transmitem; para desenvolver capacidades de pensamento que lhes permitam utilizar estrategicamente a informação que recebem, para que possam converter essa informação em conhecimento verdadeiro.

Se definimos este século como o século da reflexão, com profissionais reflexivos, docentes reflexivos e consumidores reflexivos. A reflexão parece ser a característica mais marcante desta nova era.

No entanto, a reflexividade não poderá evitar outros grandes riscos da sociedade do conhecimento: o determinismo tecnológico e a crença de que a sociedade do conhecimento implica a imposição de um modelo único como modelo a ser consumido, em detrimento da diversidade e dos diferentes contextos de aplicação.

Por isso a UNESCO (2005) incorpora o conceito de sociedade do conhecimento, conotando com o plural a diversidade mundial e a importância da multiculturalidade, lembremos que o que funciona num contexto não tem garantia nenhuma de que funcione em outro da mesma forma, por isso a superficialidade não ajuda, já que quem não compreende não consegue adaptar a sua realidade, aí radica a importância de conhecer a diferença entre significado e sentido, mas isso é conversa para outro dia. 

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