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Nós não enxergamos com os olhos, enxergamos com a mente.

O mundo que enxergamos é um retrato do mundo real, desenhado segundo uma ótica pessoal que mistura elementos próprios com outros dos grupos com os quais convivemos.

Daniel Luzzi

·

29 de set. de 2017

O mundo que enxergamos é um retrato do mundo real, desenhado segundo uma ótica pessoal que mistura elementos próprios com outros dos grupos com os quais convivemos.

Nosso cérebro é o grande construtor da realidade.

E o que nós vemos e percebemos na vida, nas outras pessoas, na nossa carreira, nos nossos relacionamentos é muito mais sobre nós do que sobre o que está "lá fora".

Já percebeu que quando você quer alguma coisa, isto aparece mais para você, em seu caminho?

Isto ocorre porque nós temos uma espécie de filtro, que tem a capacidade de tornar mais relevante aquilo que é do nosso interesse e omitir o que não nos interessa.

Há uma relação estreita entre os nossos filtros perceptivos e nossas experiências. Tendemos a enxergar o que estamos procurando e negar o que não procuramos ou até aquilo que diverge do que pensamos.

Nosso cérebro não consegue trabalhar com tanta informação, então capta o que interessa conforme os filtros que temos ativos.

Toda a realidade que estamos captando, é apenas uma parte dela.

Mas não é só isso, interpretamos o que vemos a partir dos nossos esquemas mentais, do lugar onde nos encontramos (ponto de vista), do estado de animo que temos nesse momento e do quanto conhecemos sobre a situação ou fato analisado.

Nossa mente distorce, omite e generaliza toda a informação disponível.

Assim podemos cometer erros gravíssimos na interpretação da informação apresentada, o que chamamos de desvios conceituais ou distorções. Construindo uma imagem deformada do objeto apresentado.

Uma imagem distorcida que posteriormente usamos como referência para tomar decisões e atuar.

Muitas vezes cometemos erros de:

  • Generalização: de um acontecimento isolado fazemos uma regra geral e universal, esta problemática também acontece com as modas ou tendências.

  • Pensamento dicotômico: acreditar que o mundo é formado por polos opostos puros, o bem e o mal, o branco e o preto, o sucesso e o fracasso.

  • Personalização: acreditar que tudo o que acontece tem algo a ver conosco.

  • Leitura da mente: acreditar que sabe o que os outros pensam e atuar em consequência.

  • Abstração seletiva: quando se ignora tudo o que é positivo e se concentra no negativo.


Faz mais de 20 anos que sabemos que o suposto conhecimento que acreditamos ter, é um simples reflexo da realidade, não a realidade mesma; é um resultado de um processo de pensamento e um reflexo do ser, ou seja de quem nós somos.

Hoje, nesta sociedade profundamente obcecada pela inovação tecnológica e pela disrupção como elementos competitivos devemos deixar de olhar para as plataformas tecnológicas e voltar nosso olhar aos esquemas de pensamento das nossas organizações nos indagando:

Que coisas a gente não esta enxergando pelos filtros mentais que ativamos?

Será que estamos interpretando corretamente os sinais que nos chegam?

A inovação e a disrupção esta nas pessoas e não nas tecnologias ou nas técnicas de moda.

De que adianta aplicar uma nova técnica sem mudar nossos esquemas interpretativos ou nossos filtros perceptivos?

Hoje em dia seguir a manada pode significar perder janelas de oportunidades, e ficar quieto achando que estamos de boa ou que somos muito grandes para quebrar significa não ter aprendido nada com a historia recente.

Vivemos no império da complexidade, essa é a maior disrupção desta época histórica, um contexto que nos exige superar os simplismos reducionistas dicotômicos (ou isso - ou aquilo) na busca de complementaridade e multirreferencialidade.

A tecnologia é um meio e não o fim, o mais importante são as pessoas e a forma como elas pensam, constroem conhecimentos e interagem!

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