dluzziando
Por que fracassam as melhores ideias?
Como melhorar as chances?

Daniel Luzzi
·
1 de nov. de 2017




O modelo mental é o conjunto de sentidos, pressupostos e preconceitos, regras de raciocínio, inferências etc.. que nos leva a fazer uma particular interpretação do mundo que nos rodeia e de nós mesmos.
Estes modelos estão tão profundamente arraigados que praticamente nem consciência temos deles.
No entanto eles são tão importantes que condicionam todas as nossas interpretações e ações e definem como percebemos, sentimos, pensamos e interagimos com o mundo que nos rodeia.
Estes modelos podem atuar como inibidores da mudança e da aprendizagem estagnando pessoas, organizações e empresas em velhas práticas, mas também podem atuar como catalisadores acelerando a transformação e a aprendizagem individual e organizacional.
Mas, qual é o motivo pelo qual os novos conceitos, ideias e processos não são postos em pratica?
Porque eles colidem com imagens internas e profundas sobre o funcionamento do mundo, imagens que limitam nosso modo de pensar e agir.
É por esse motivo que vivo falando que técnicas como o Design Thinking não adiantam se trabalhamos com grupos que possuem esquemas que atuam como inibidores da transformação.
Em vez de imitar práticas de inovação, a organização (empresa, escola, universidade) deveria adotar uma abordagem personalizada em função do seu próprio contexto.
A boa noticia é que o cérebro é muito mais maleável do que se acreditava, as pesquisas sobre a plasticidade cerebral mostram como a conectividade entre os neurônios pode mudar com a experiência. Com a prática, as redes neurais criam novas conexões, fortalecem as existentes e aceleram a transmissão de impulsos.
Essas descobertas neurocientíficas nos mostraram que podemos aumentar nosso crescimento neural pelas ações que tomamos, como usar boas estratégias, fazer perguntas, praticar, etc.
"Podemos mudar mentalidades! Esquemas mentais, representações sociais e formas de entender o que nos rodeia.
É claro que essa transformação não se produz dentro da pedagogia da resposta que transmite imagens de um mundo estável e ordenado; faz-se a partir da pedagogia da pergunta que convida a investigar um problema e encontrar soluções, desenvolvendo no ato de aprender um estilo de pensamento ativo, criativo e crítico, imprescindível num mundo dinâmico.
A pergunta desperta e conserva a curiosidade, nesse percurso, acaba melhorando a maneira de pensar, imaginar e criar.
Esta transformação não se produz surfando em propostas educativas superficiais que terminam sendo coleções de palavras de moda esvaziadas de significados; acontece em processos educativos reais onde os participantes tomam consciência dos seus pensamentos, ideias e preconceitos, levando-os a gerar conflitos cognitivos como ponto de partida da sua própria transformação.
Num mundo em constante mutação, em que a cada dia devemos construir e reconstruir nossas ideias, métodos e conceitos, o desafio é parar de dar e respostas e dar mais espaço às perguntas.
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