dluzziando
Simples, complicado ou complexo?
"Muitas pessoas e organizações, hoje, evitam ao máximo pensar."

Daniel Luzzi
·
8 de dez. de 2017




Muitas pessoas e organizações, hoje, evitam ao máximo pensar.
Aceitam as coisas da forma que lhes são apresentadas, sem questionar, sem avaliar, sem criticar, sem refletir, sem analisar, sem procurar outras possibilidades, sem fazer qualquer coisa – sem pensar; se aceitam métodos, técnicas e tecnologias de moda sem nenhuma análise crítica sobre seus potenciais e limitações em cada contexto de atuação.
O certo é que existe uma forte recusa em reconhecer a complexidade do mundo, e se continua a atuar como se o mundo ainda fosse regido pelos princípios do estimulo-resposta, do certo-errado e da capacidade do método analítico para compreender a totalidade estudando a somatória dos seus elementos integrantes.
Se acredita, infantilmente que basta um planejamento estratégico mirabolante ou uma técnica de moda para chegar ao destino previsto, sem considerar que muitas vezes o problema não reside no desafio, mas nos olhos de quem o enxerga.
Como claramente coloca Rodolfo Araújo:
"A vida empresarial coloca-nos em um moto-contínuo de jargões, cumprimento de metas, reuniões desnecessárias, discursos vazios, entre outros vícios e contaminações capazes de tornar pessoas e organizações absolutamente míopes".
"Saber o momento certo de trocar as lentes é a solução"
Por esse motivo que questiono aos compradores de técnicas para as suas organizações, já que elas até podem chegar a ser parte de solução, mas sem mudar as lentes e olhar o todo não temos como construir algo diferente, como máximo só vamos trocar uma certeza por outra, sem preparar as pessoas para a dinâmica incerta que domina a paisagem.
A ideia por trás de sistemas complexos é que o conjunto se comporta de maneira não prevista pelos componentes. As interações importam mais que as naturezas das unidades. E estas interações vão definindo diversas realidades com os mesmos componentes ante mudanças contextuais. Isso é chamado de propriedade “emergente” do todo: o verdadeiramente importante são as interações entre as partes em cada contexto de atuação.
Como ja disse no artigo "Nós não enxergamos com os olhos, enxergamos com a mente". O mundo que enxergamos é um retrato do mundo real, desenhado segundo uma ótica pessoal que mistura elementos próprios com outros dos grupos com os quais convivemos.
Nosso cérebro é o grande construtor da realidade.
Se não reconhecemos que o mundo mudou vamos continuar escolhendo soluções simples mas erradas ao invés de soluções complexas mas corretas.
A dinâmica incessante e a incapacidade de se antecipar aos acontecimentos, ou seja à incerteza é a única certeza que temos pelo caminho, necessitamos reconhecê-la como um dado da realidade.
"Gerir a complexidade representa mudar o olhar que debruçamos sobre as diversas variáveis que compõem o nosso dia-a-dia. Ampliar a visão periférica, enxergar como os pontos estão interligados e buscar razões além do óbvio são aspectos básicos para quem deseja enxergar à frente dos demais". Humberto Mariotti
"Que tal mudar as lentes? Ampliar a visão? Abandonar zonas de conforto e verdades absolutas?"
Pensar que é assim porque esta dando certo para outros pode ser o atalho mais eficaz para o fracasso.
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