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Ownership "My precious"​

As palavras podem adquirir tantos sentidos que terminam servindo muito pouco para definir o significado de algo.

Daniel Luzzi

·

15 de out. de 2021

As palavras podem adquirir tantos sentidos que terminam servindo muito pouco para definir o significado de algo. São as nuances das situações que definem o que realmente são; às vezes, elas se distorcem ao ponto de se transformarem em caricaturas de si mesmas, chegando a encarnar exatamente o oposto do seu propósito original.

Ownership é uma dessas palavras. A intencionalidade é inquestionável, ela fala da necessidade das organizações de se transformar para lidar com a volatilidade, incerteza, complexidade e ambiguidade do contexto; tentando superar os modelos de gestão baseados no comando e controle que empobrecem a visão, paralisam a criatividade e ralentizam a tomada de decisões.

Mas na prática a coisa pode não ser tão simples.

O problema é que a palavra em si tem um histórico peso sociocultural relacionado com possessão, domínio e controle e, refúgio onde se entrincheirar por medo à mudança ou quando não se sabe o que fazer!

Assim, muitos Owners, deixam de falar "NOSSO projeto" e passam a falar "MEU projeto". Às vezes, desenvolvendo atitudes de microgerenciamento e de comando e controle. Eles chamam reuniões, não para co-construir, mas para comunicar; usando o feedback para dar bronca nos colaboradores e não para contribuir no seu alinhamento e desenvolvimento.

Este é o início de um novo tipo de fragmentação, a criação de silos dentro dos silos e de uma nova camada burocrática que, ao não ter critérios e capacidade crítica para tomar decisões só serve de pomba correio entre os que fazem e os que realmente decidem; assim, uma empresa que tenta explorar novos desenhos organizacionais, pode terminar reforçando o modelo que tanto tenta transformar.

Ótimo exemplo dos comportamentos contra-intuitivos que tanto abundam nas empresas hoje em dia. (As ações destinadas a produzir um resultado desejado terminam gerando um resultado oposto).

Acontece que os métodos não transformam a realidade magicamente; o verdadeiro resultado de um método se alcança quando se sabe como e quando usar, e se têm, os conhecimentos necessárias para operacionaliza-lo.

OKR, por exemplo, vc pode saber tudo sobre ele, mas se não sabe desenvolver estratégias de nada servira, vc poderá atingir seus KR sem nunca ter atingido o objetivo final.

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