dluzziando
Se julgamos um peixe pela sua capacidade de escalar arvores viverá toda a sua vida pensando que é um inútil
Achei este vídeo que queria partilhar com vocês.

Daniel Luzzi
·
5 de out. de 2016




Se julgamos um peixe pela sua capacidade de escalar arvores viverá toda a sua vida pensando que é um inútil
– Albert Einstein
Achei este vídeo que queria partilhar com vocês. Ele representa um olhar que faz tempo esta se gerando na educação. Achei uma versão em inglês e outra com legenda em espanhol, se alguém quer mando.
Mais antes alguma reflexões.
Acredito que os projetos educacionais precisam se constituir em espaços onde os alunos se encontrem a si mesmos, possam construir as suas identidades e não só aprendam a se aceitar, mas celebrar como são, cumprindo um valioso papel na formação de seres mais humanos, necessários para a construção de uma sociedade melhor.
Nunca é tarde para reconhecer as nossas potencialidades e limitações, afinal não existe um único perfil de inteligência como antes se acreditava, e os numerosos perfis são não só compatíveis como complementares e necessários no complexo mundo que habitamos.
Eu sei que este vídeo esta focado na escola, mas com um pouco de esforço podemos transferir estas reflexões a qualquer contexto de atuação.
Sem renunciar à visão simplista e reducionista da educação, do ensino e da aprendizagem, que assume como objetivo principal a transmissão de informações, conhecimentos e técnicas imutáveis, de verdades absolutas em contextos controlados, não vejo reais oportunidades de transformação.
Por mais brilhante que um enfoque teórico ou técnico seja e por mais sucesso que tenha obtido num contexto pode representar um absoluto fracasso em outro contexto ou até no mesmo contexto com outras pessoas. Diversidade, flexibilidade e capacidade de adaptação são hoje as características que devem primar por sobre tudo.
Um projeto educativo seja a nível escolar, corporativo ou de responsabilidade social, demanda:
o resgate da complexidade, das interdependências, da dinâmica, e a busca pela totalidade;
a superação da visão dicotômica que tem nos guiado (do certo e do errado, do bom e do mau), da certeza do conhecimento, e dos estilos de conhecimento descritivos-explicativos na busca pela compreensão do mundo que habitamos;
do resgate da íntima relação entre o sujeito e o seu ambiente e da construção de novas aproximações culturais e novos valores.
Por isso, insisto, por mais elaboradas e bacanas sejam os conteúdos ou técnicas implementadas em qualquer âmbito de formação, sem desenvolver uma nova forma de ver o mundo, desde novas perspectivas e com o desenvolvimento de capacidades meta-cognitivas estaremos formando para o passado e não para o futuro.
Só tenho um temor e uma reflexão em relação a este vídeo, que muita gente ache que a tecnologia educativa, seja mobile, cavernas de imersão total, ou outras engenhocas possam indicar uma evolução na educação. Isso depende inteiramente da visão de fundo que sustente a estas tecnologias.
Como já tenho comentado aqui algumas vezes, tanto em relação a educação o treinamento corporativo ou a gestão, a tecnologia é um aliado, mas as verdadeiras mudanças se originam na visão que configura sentido; muitas vezes temos assistido lindíssimos projetos de responsabilidade social totalmente esvaziados de sentido e significado para a sociedade e a vida das pessoas que participam dele, por falta de perspectiva.
Concordo da visão que este vídeo traz, e entendo que existem embaçamentos teóricos para o que se apresenta, muitos eu mesmo levantei nos meus livros Educação e Meio Ambiente, Uma Relação Intrínseca publicado pela editora Manole. E no livro Meio Ambiente e Escola, publicado pelo SENAC.
Necessitamos construir uma visão que aceite o desafio que a complexidade e a incerteza nos apresentam.
Abraços.
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