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Smart City 3.0
Cidadãos inteligentes fazem cidades inteligentes

Daniel Luzzi
·
6 de ago. de 2017




Existem múltiplas definições para uma Cidade Inteligente. Uma definição que é bastante empregada e que apresenta a Academia Brasileira de Ciências é:
“Uso de tecnologias de informação e comunicação para prover uma melhoria da qualidade de vida dos seus cidadãos, a um custo acessível e otimizando o uso dos recursos do nosso planeta”.
A tecnologia, portanto, é apenas um meio para permitir que um objetivo maior seja alcançado e não o foco principal da discussão em comunidades inteligentes e sustentáveis.
É necessário não se ofuscar com soluções que, até podem ser muito legais e inovadoras, mas que não respondem as prioridades da população ou, até que se custo não compensa, em relação ao contexto de aplicação.
Alguns pesquisadores já falam de smart city 3.0; reconhecendo o fato de que cidadãos inteligentes são os que tornam a cidade inteligente, utilizando as tecnologias disponíveis para se conectar e compartilhar ideias e recursos.
Frank Kresin, especialista em inovação urbana e diretor de pesquisa da Waag Society, instituto para a arte, ciência e tecnologia baseado em Amsterdã sugere que, para que se tenha cidades inteligentes, são necessários cidadãos inteligentes.
"Cidadãos engajados e que fomentem a inovação social são ainda mais importantes do que o uso de altos recursos tecnológicos na construção de cidades inteligentes, uma vez que a tecnologia por si só não resolve problemas políticos".
Hoje já existem iniciativas ao redor do mundo para formar cidadãos mais inteligentes, a Waag Society, esta trabalhando com Fablabs e Maker Spaces, que oferecem um espaço para criação de objetos com tecnologias de ponta. Já os Code Clubs e Fabschools se apresentam como locais onde adultos e crianças aprendem a programar. Há, ainda, plataformas de compartilhamento de conhecimento como a Peerby, que ajuda pessoas a simplificar suas vidas e viver com menos, assim como os Repair Cafés e grupos de urban farming que tornam as cidades cada vez mais resilientes.
Faz-se necessário começar a formar cidadãos inteligentes nas escolas, com a participação de gestores, professores, alunos e famílias.
Cidadãos que, como Kresin comenta no seu Manifesto for Smart Citizens:
Desenvolvam responsabilidade pelo local onde vivem e trabalham;
Valorizem mais o acesso ao invés de propriedade, á contribuição ao invés do poder;
Peçam mais perdão e menos permissão;
Procurem saber onde podem conseguir as ferramentas, o saber, e o suporte que precisam;
Fomentem empatia, diálogo, e confiança;
Se apropriem da tecnologia e encontrem novas possibilidades para ela, ao invés de aceitá-la diretamente como lhes é oferecida;
Ajudem as pessoas que trabalham com “coisas inteligentes”;
Se façam mais perguntas, e então ainda mais perguntas, antes que tenham resposta;
Trabalhem de maneira ágil, fazendo protótipos o quanto antes, testem rapidamente e saibam quando recomeçar tudo de novo;
Não parem ainda que se enfrentem a grandes barreiras;
Compartilhem seu conhecimento e seus aprendizados sem limitações, porque é daí que surge verdadeiro valor para a sociedade.
E eu acrescentaria:
Saibam diferenciar o marketing enganoso das coisas com verdadeiro valor;
Construam a sua autoestima pelo que acreditam e fazem e não pela quantidade de seguidores ou críticos que possuem;
Entendam que a definição das coisas não se da pelas palavras que se utilizam mas por o como elas se expressam na prática, trocando o que, pelo como.
Programas que além de formar a cidadania, com uma nova mentalidade para um novo mundo, transformem os espaços vividos pelos alunos, escolas, lares, bairros, cidades, em laboratórios onde aplicar os conhecimentos de línguas, matematica, geografia, ciências e arte; motivando os alunos a estudar, reforçando os conhecimentos adquiridos através da pratica genuína, lutando contra o esquecimento, ao tempo que transformam a sua realidade vivida.
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