ZUP no combate ao Aedes Aegypti em Boa Vista
Agentes de endemias da prefeitura de Boa Vista utilizam o sistema ZUP para ajudar no combate da dengue e Zika.
Ano
2015
Categoria
Tecnologia e Responsabilidade Social
Cliente
Prefeitura de Boa Vista
Setor
Gestão Pública
Resumo
Em 2015, diante da emergência de saúde pública causada pelo Aedes aegypti, transmissor de doenças como Dengue e Zika, a Prefeitura de Boa Vista adotou a plataforma ZUP, desenvolvida pela Cognita em parceria com o Instituto TIM, como uma ferramenta estratégica de combate. Lançada durante a campanha “Boa Vista contra o Zika Vírus”, a tecnologia foi utilizada pelos agentes de endemias para otimizar o trabalho em campo.
O case em detalhes
Em 20 de dezembro de 2025 foi lançada a campanha “Boa Vista contra o Zika Vírus”. Desde então a plataforma ZUP está sendo utilizada pelos agentes de saúde em campo, por meio do aplicativo mobile, que registram a localização dos focos do mosquito, as ações realizadas para combatê-los, e também cadastram as casas da região.
Os registros cadastrados no sistema agora fazem parte do mapeamento urbano sobre os focos do Aedes aegypti, que ficará à disposição da prefeitura.
De acordo com o secretário de Inclusão Digital, Arthur Brandão Machado, esta primeira ação é de conscientização e registro das ocorrências, eliminando o uso de folhas de papel, que tornava o trabalho mais lento e mais pesado. “80% das pessoas capacitadas têm celulares com a tecnologia necessária para uso do ZUP. Desta forma, vamos conseguir registrar em um mapa georreferenciado os resultados obtidos com as visitas e fazer uma avaliação dos esforços para contribuir com o planejamento de novas ações”, afirmou.

Fotografia: JPavani / Fonte: Instituto Tim
“O aplicativo ZUP oferece uma ferramenta que nos permite avaliar os resultados, ou seja, quantos focos foram identificados e quantos foram eliminados. Permite o cadastramento e localização da casa, do criadouro, do processo de educação em saúde do morador e a eliminação do foco”
— Emerson Capistrano, superintendente municipal de Vigilância e Saúde
“Agora tudo é online: os registros de infestação, as casas que foram e não foram visitadas, etc. Um ponto positivo é a agilidade destes processos para nós.”
— Renato Sena, agente de mobilização
Essa digitalização agilizou o processo e permitiu a criação de um mapa georreferenciado das infestações, fornecendo à prefeitura dados cruciais para avaliar a eficácia das ações e planejar novas estratégias de vigilância e controle.
A iniciativa impactou diretamente a população de mais de 320 mil habitantes, demonstrando a aplicabilidade da tecnologia ZUP em desafios de saúde pública e sua capacidade de transformar dados em ações efetivas para o bem-estar da comunidade.
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